Rock 'N' Roll

Rock 'N' Roll

Mais um Louco

Bem vindos todos os viajantes, piratas, perdidos, esquecidos, desavisados, alucinados, esse blog é uma pequena maneira de retribuir o muito que vários LOUCOS MUSICAIS me mostraram com seus venenos, suas bolachas, seus conhecimentos e suas pirações por música, especialmente ROCK/BLUES, mais sem desprezar outros gêneros/gênios. Aliás um desses loucos é que me fez voltar a postar, porque fiquei de saco cheio com essa queda de braço com o DMCA, era um tal de postar e derrubar que tira o tesão de qualquer um, mais em fevereiro de 2014 conheci o blog Som Mutante, aliás recomendo, http://sommutante.blogspot.com.br/ , que procurando um cd do Chris Robinson me levou até lá e não pude mais sair rsrs. Lendo os post desde o começo do blog não resisti a voltar a luta, obrigado Lobo.
Um blog para quem nasceu no século passado e ainda escuta Exile On Main St. pela bilionésima vez e acha que não tem nada melhor.

PS:Um aviso, posto coisas que gosto e portanto as elogio e denomino-as como eu quiser, não tenho saco pra discutir quem é o melhor, etc, já fiz as minhas escolhas e portanto se não gosta do meu som sinta-se a vontade para ir embora.

domingo, 22 de junho de 2014

The Rolling Stones - The Royal Dragon

Bom acho que quem olhar esse blog percebe qual a minha banda favorita, e na verdade o primeiro post foi o Exile On Main St. Remaster, pois junto com Let It Bleed e Sticky Fingers, são a trilha sonora do Olimpo, mais como nem tudo são flores o post foi removido, daí resolvi postar um bootleg da turnê do Exile, e estava entre dois álbuns, o triplo American Exile e esse, confesso que por ser somente um disco esse ganhou rs, mais ainda posto o American.
Essa época com Mick Taylor na guitarra foi excepcional, grandes arranjos, solos e uma combinação fantástica com Keith, que cuidava mais dos riff e bases e Taylor dos solos, a banda toda está afiada e mandando muito bem, com o auxílio dos metais e teclados.

Download


The Cult - Sonic Ceremonies (1991)

Esse é um bootleg da turnê de 1991 e traz um apanhado dos três últimos álbuns do The Cult, que são excelentes, ele foi gravado na Alemanha, em cd duplo. Embora com Ceremony, o Cult tenha encerrado um ciclo, o fez de forma brilhante, pois nessa turnê, juntou os singles de Love, Electric, Sonic Temple e Ceremony, num setlist matador e mesmo com Ian Astbury com problemas com a bebida, ainda canta muito e Billy Duffy é um guitarrista de primeira.

The Cult - Sonic Ceremonies


domingo, 1 de junho de 2014

California Breed - California Breed (2014)

Seguindo a linha hard rock do post anterior, trago o disco do California Breed, nova banda do Glenn Hughes e Jason Bonhan, depois do fim do BCC e confesso que achei melhor o California Breed ao Black Country Communion, aqui vai a resenha do site Whiplash.
Resenha Igor Miranda Whiplash
Fiquei muito chateado quando o Black Country Communion encerrou as atividades. Não só pelos dois álbuns que a banda apresentou antes da informação pipocar, mas também porque o terceiro, Afterglow, que já chegou com um gosto amargo (os fãs já sabiam do fim quando o trabalho foi lançado), é o melhor disco do quarteto sem sombra de dúvidas.
Eis que Glenn Hughes e Jason Bonham, ex-integrantes do Black Country Communion, retornaram com força total no California Breed. A proposta é um pouco diferente e até mais versátil. Acompanhados do jovem guitarrista Andrew Watt, os músicos apresentam algo um pouco mais sujo por aqui - em contraponto à finesse de Joe Bonamassa e Derek Sherinian, que completavam o BCC.
O álbum de estreia do California Breed reforça dois pensamentos que eu já tinha. O primeiro é que Glenn Hughes era, realmente, a força motriz do Black Country Communion. Não é para menos: a experiência de mais de 40 anos do cara mostra que ele dispensa comentários. Além da direção artística, a parte da performance é incrível: toca muito e canta como ninguém nesta idade. O segundo é que Jason Bonham já deixou de ser "filho de John Bonham" há um bom tempo. Mas aqui ele se supera.
Para a nova empreitada, Andrew Watt parece ter dado o seu toque. Tenho a impressão de que a sujeira positiva no som é algo da assinatura dele. Sujeira positiva porque, apesar do estilo mais embrulhado de se tocar, Watt é um excelente músico. É possível entender cada nota que ele reproduz. A ausência de teclados, presentes no Black Country Communion, contribui para o peso.
"The Way" abre o álbum de forma pesada. Densa. Insana. Os riffs viscerais, a boa performance de Jason Bonham e o feeling na voz de Glenn Hughes são os atrativos. "Sweet Tea" tem uma pegada classic rock. Refrão grudento e progressão típica. O destaque é a guitarra de Andrew Watt. "Chemical Rain", um pouco mais alternativa e levemente psicodélica, volta a mudar a atmosfera do disco. Apesar de não ter a sofisticação de Joe Bonamassa, é o momento do trabalho que mais lembra o Black Country Communion - provavelmente por conta dos teclados, aqui tocados por Mike Webb. Show vocal de Hughes.
"Midnight Oil" tem um pé fincado no rock da década de 1970. O swing da bateria de Bonham é o chamariz inicial da canção, que cresce no refrão, com participação de vozes femininas. A calma "All Falls Down" conta com a boa performance vocal de Glenn Hughes e um solo arrebatador de Andrew Watt. O garoto é uma revelação. "The Grey" resgata a visceralidade da faixa de abertura do disco. Os berros de Hughes durante o refrão fazem o ouvinte ter vontade de gritar também. Simplesmente sensacional.
"Days They Come" é contemporânea pela tonalidade e progressão melódica. No entanto, alguns momentos mostram influências das décadas de 1960 e 1970. Contraditório? Só ouvindo para entender. O riff de "Spit You Out", música cantada por Andrew Watt, é bem alternativo, mas o refrão é totalmente classic rock. Uma espécie de solo apresenta psicodelia, em contraponto à simplicidade do resto da canção. Faixa básica e divertida.
"Strong" seria um pop rock se não fosse a bateria de Jason Bonham e as palhetadas de Andrew Watt ao estilo 'pancada' no violão. "Invisible" é um misto de doom e rock progressivo. Arrastada e pesada, tem alguns momentos de estruturas melódicas mais elaboradas - mas nada virtuose. Ponto fraco. "Scars" lembra os momentos mais diretos do Black Country Communion, pelo estilo de riff. A guitarra é o destaque.
"Breathe" é uma digna power ballad com influência setentista. Mesmo com a entrada da bateria, não perde a melodia. A canção fecha o disco de forma soberba e honrosa. A bônus "Solo" dá um complemento final com muito peso na cozinha, na batida ágil e nos riffs. Apesar do resultado do disco ser ótimo, acho que faltaram algumas canções como está.
O debut do California Breed dificilmente sairá da minha lista dos cinco melhores de 2014. Discos muito bons precisam ser lançados para desbancar o novo projeto de Glenn Hughes, Jason Bonham e Andrew Watt. A banda veio para ficar.

Glenn Hughes (baixo, vocais)
Andrew Watt (guitarra)
Jason Bonham (bateria)

01. The Way
02. Sweet Tea
03. Chemical Rain
04. Midnight Oil
05. All Falls Down
06. The Grey
07. Days They Come
08. Spit You Out
09. Strong
10. Invisible
11. Scars
12. Breathe
13. Solo


California Breed