Rock 'N' Roll

Rock 'N' Roll

Mais um Louco

Bem vindos todos os viajantes, piratas, perdidos, esquecidos, desavisados, alucinados, esse blog é uma pequena maneira de retribuir o muito que vários LOUCOS MUSICAIS me mostraram com seus venenos, suas bolachas, seus conhecimentos e suas pirações por música, especialmente ROCK/BLUES, mais sem desprezar outros gêneros/gênios. Aliás um desses loucos é que me fez voltar a postar, porque fiquei de saco cheio com essa queda de braço com o DMCA, era um tal de postar e derrubar que tira o tesão de qualquer um, mais em fevereiro de 2014 conheci o blog Som Mutante, aliás recomendo, http://sommutante.blogspot.com.br/ , que procurando um cd do Chris Robinson me levou até lá e não pude mais sair rsrs. Lendo os post desde o começo do blog não resisti a voltar a luta, obrigado Lobo.
Um blog para quem nasceu no século passado e ainda escuta Exile On Main St. pela bilionésima vez e acha que não tem nada melhor.

PS:Um aviso, posto coisas que gosto e portanto as elogio e denomino-as como eu quiser, não tenho saco pra discutir quem é o melhor, etc, já fiz as minhas escolhas e portanto se não gosta do meu som sinta-se a vontade para ir embora.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Aerosmith - Pump (1989)

Pump foi o décimo álbum da carreira do Aerosmith e lançado no ano de 1989. Foi a retomada do sucesso após um período de baixa, várias músicas fizeram sucesso e com clipes na MTV, como "Love In A Elevator", "The Other Side" e "Janie's Got A Gun".
E como achei ótima essa resenha, estou copiando, ela foi publicada no blog Roque Veloz:
1 – Young Lust (Perry, Tyler, Jim Vallance) – 4:18  4,5 /5
A canção não chega a perfeição, mas por muito pouco. Felizmente "Young Lust" abre de uma maneira ótima o álbum. Sua introdução enérgica anima o ouvinte contagiado pelas baquetas alucinadas de Kramer na caixa. Steven logo na primeira canção mostra seu poder vocal, atingindo notas altas como poucos. O refrão da canção não é maravilhoso, não tendo algo magnífico em sua composição, mas de todo a canção ainda permanece agradável, principalmente quando em alguns momentos o peso cai, mostrando o poder de criação da banda. Boa abertura!
2 – F.I.N.E. (Perry, Tyler) – 4:09 5/5
Joe Perry  e Steven Tyler, uma das duplas mais fodas da história do rock 'n' roll, uma relação de amor e ódio. Quando se vê somente o nome dos dois na composição de uma canção, a expectativa perante a ela aumenta e muito. E felizmente "F.I.N.E." consegue fazer jus a essa expectativa. Diferente da música anterior, um clima mais calmo pode ser notado, uma cadência dada por uma bateria mais suave e uma linha de baixo menos notável e simples, fazem parte do enredo da 2ª faixa. Considero "F.I.N.E." uma das melhores do álbum, tem uma boa letra e melodia. Esta é uma canção que cantada por Tyler fica ótima, mas não imagino ela sendo cantada por ninguém, simplesmente funciona com Tyler, mas não funcionaria com ninguém mais. Vale ressaltar também o refrão que é bom! Pump começava a jogar para fora seus clássicos!
3 - Going Down – 0:17 / Love In An Elevator (Perry , Tyler) – 5:21 5/5
O último álbum da banda havia sido feito pelos membros totalmente limpos de qualquer tipo de droga, totalmente sóbrios. Pump também contava com essa façanha, após se internar em uma clínica de recuperação anos antes Steven Tyler permanecia limpo, talvez isso o ajudasse nas composições e aqui havia outro clássico composto por ele e Perry. A introdução da 3ª faixa contava com "Going Down", uma faixa introdutória de 0,17 segundos que se inicia cheia de efeitos. "Love In An Elevator" é uma faixa direta que conta com uma bela apresentação de Tyler nos vocais, sua voz potente é muito ajudada pelos backing vocals. Gosto bastante dessa faixa, aqui Joe Perry começava a dar seu espetáculo, já conhecido pelos fãs, seu solo é sólido e bom, dura boa parte da canção. "Love In An Elevator" tem um refrão muitas vezes repetido, mas curiosamente não enjoa, mantém uma boa qualidade no álbum após as duas primeiras canções! A letra pode soar boba e fraca, mas fica em segundo plano! Vale ressaltar o uso de teclados muito evidentes aqui, tocado por Steven, algo um pouco raro de se ver nas canções da banda, mas o instrumento só aumentou os pontos da canção, não prejudicando-a.
4 – Monkey On My Back (Perry, Tyler) – 3:57 4/5
A letra de "Monkey On My Back", pode ser considerada a mais severa e forte do álbum, por se tratar de alcolismo e drogas, no documentário The Making Of Pump ( Documentário sobre um making of do álbum) Tyler diz um pouco sobre a letra em si. A canção em seus segundos iniciais traz um experimentalismo à banda americana, não é uma introdução que me agrada ao máximo. Mas felizmente os segundos passam e a introdução vai ficando para trás, a bateria de Kramer entra e dá um peso característico para a música que possui uma ótima batida. A canção inteira não exige muita coisa da voz rasgada de Tyler, e se comparada as duas ótimas anteriores pode até soar simples, sem aquele solo de guitarra memorável e sem aqueles agudos típicos de Tyler. Todavia essa falta de componentes memoráveis não faz da faixa uma péssima música. Agrada!
5 – Water Song 0:10/ Janie’s Got A Gun (Raine-Reusch, Tyler, Hamilton) – 5:38 5/5
Aqui chegamos ao ápice do trabalho. A 5ª faixa viria para concretizar o ótimo retorno da banda aos estúdios. "Janie’s Got A Gun" foi lançada como segundo single de Pump e detonou nas paradas do mundo inteiro, a música é aquela típica conhecida por todos os tipos de pessoas, que gostam desde o samba até o sertanejo, aliás algo que o Aerosmith consegue fazer muitas vezes com algumas de suas faixas, atire a primeira pedra se você nunca viu um forrozeiro ou sei lá um pagodeiro que não goste de uma música dessa banda americana. Graças a "Janie’s Got A Gun" o Aerosmith ganhou seu primeiro Grammy, um momento histórico e memorável para a banda, como disse Joe Perry. Os 10 segundos iniciais, da faixa introdutória "Water Song" é trabalho do multi instrumentalista Raine-Reush e passa muito rapidamente. Alguns segundos depois a bateria de Kramer produz um som muito parecido com um canhão enquanto Tyler canta de maneira suave na introdução, um dos melhores momentos do álbum sem a menor dúvida. Logo nos momentos iniciais a música já merecia uma avaliação máxima, mas o refrão chega para aumentar ainda mais a admiração do ouvinte perante a música, simplesmente fantástico. Steven Tyler mostra porque é considerado um dos melhores frontmans da história interpretando a música de forma única e tocando uma linha de teclado perceptível e essencial. Perry dá graças de sua existência tocando um solo divino e difícil de ser esquecido até o fim do álbum. Clássico dos clássicos dos clássicos da banda! Estupenda! Destaque para Kramer, Tyler e Perry em uma de suas melhores apresentações!
6 – Dulcimer Stop 0:49 / The Other Side (Raine-Reusch, Tyler, Vallance, Holland – Dozier -Holland) – 4:56 5/5
Outro trabalho de Raine-Reush, num misto de sons estranhos na faixa introdutória nomeada como "Dulcimer Stop", os 50 segundos dessa vez são mais aparentes e perceptíveis do que no trabalho anterior, "Water Song", onde o multi-instrumentalista tocou somente 10 segundos. Após seu showzinho particular o 4º single começa, em uma das melhores introduções do álbum, com um trompete estupendo e contagiante que contrasta com uma belíssima linha de baixo de Hamilton… Os backing vocals são notados desde o início da canção e estão muito presentes, cantando de uma boa forma, dando uma vontade a mais para fazer o ouvinte soltar a voz nessa ótima faixa. Os instrumentos de metais aqui utilizados estão estupendos e trazem um peso a mais para a música, que sem eles não seria  tão empolgante! Belíssima e grudenta, chiclete e clássica!
7 – My Girl ( Perry, Tyler) – 3:10 4/5
Uma canção digamos, mais despretensiosa e musicalmente mais simples que o restante. "My Girl" não se torna incrível por estar presente em um álbum com músicas de mais qualidade e mais sofisticadas do que ela. Destaco aqui Hamilton com uma bela linha de seu baixo e o bom refrão, algo que os americanos do Aerosmith sempre sabem fazer. É por mim considerada uma das piores do álbum, mas não por sua limitação musical, mas sim por suas concorrentes extremamente mais qualificadas. Ouso a dizer que se fosse lançada nos dois primeiros álbum do Aerosmith gravado na década de 80 (Rock In A Hard Place ou Done With Mirrors) até faria sucesso, pois naqueles álbuns a qualidade era algo que não existia, todavia foi lançada em Pump, e isso faz dela uma canção comum na auditória do álbum!
8 – Don’t Get Mad, Get Even ( Perry, Tyler) – 4:48 5/5
Sabe o que deveríamos fazer nessa música? Nos ajoelhar e aclamar Steven Tyler. O cara além de cantar pra caralho, soltando agudos incríveis, ainda toca gaita de maneira estupenda. "Don’t Ged Mad, Get Even" é indiscutivelmente uma das grande músicas de Pump, percebe-se em sua audição o quanto a banda trabalhou nela. A primeira parte é suave, com a guitarra em um swing descaracteristico de Joe Perry e Brad Whitford e as baquetas cadenciadas de Kramer, chega a assustar.  A introdução passa e explode o peso… O refrão é o nome da música cantada de modo estupendo por Tyler e pelos backing vocals, totalmente grudento, outro refrão genial. A música segue com um swing cadenciado explodindo de vez no refrão e fazendo o ouvinte se empolgar com a energia jogada para fora aqui!
9 – HooDoo / VooDoo Medicine Man (Perry, Raine-Reusch, Tyler, Brad Whitford) – 4:39 4/5
Ainda com a música anterior na cabeça ( algo que vai ser difícil sair), começa-se o penúltimo tape, e na minha visão a pior música do álbum. O que eu disse em "My Girl", pode ser dito aqui também, não que a canção seja péssima, mas se comparada com o restante presente no álbum, está se torna a menos agradável, mesmo sendo boa. Tom Hamilton se solta bastante na penúltima música e toca uma linha de baixo totalmente perceptível durante toda a canção e segura durante alguns minutos uma base para uma das melhores soladas de Perry. Gosto bastante como a canção acaba…. Um experimentalismo doido! Reforçando mais uma vez:  Doeu colocar essa faixa como a pior do álbum, me agrada bastante, mas tinha que por uma!
10 – What It Takes (Tyler, Perry, Child) – 6:28 5/5
A essa altura você deve estar se perguntando… Cadê a balada? A essencial balada que não pode faltar em um disco de Hard Rock, ainda mais em um do Aerosmith, experts em fazer as pessoas fecharem os olhos e pensarem em suas amadas? Aí eu te digo meu caro, EIS AQUI A BALADA. 3º single do álbum, "What It Takes" lutou por algum tempo na minha cabeça com "Janie’s Got A Gun" no começo dessa resenha, quando tive que escolher a melhor música do álbum, nem sei por que escolhi "Janie’s Got A Gun", "What It Takes" também se colocada lá não mudaria nada. Falando da música em si, a última faixa mostra o poder de composição dos americanos quando se trata de balada, eles possuem um feeling sem igual, sabem exatamente como encaixar os teclados na melodia, a hora dos solos de guitarra, o que fazer com os backing vocals… Aqui até a gaita pode ser ouvida, e eu te digo (basta escutar) ficou foda. Steven é dono de uma voz estupenda, o cara realmente toca lá dentro da alma com sua voz e aqui sem sombra de dúvida é onde o cantor melhor canta, alcança notas altíssimas sem falar da emoção transmitida por ele! "What It Takes", fez Pump acabar de uma forma emocional e digna!

Aerosmith - Pump

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